O que é esfigmomanômetro? Saiba tudo sobre esse aparelho!

Você sabe o que é um esfigmomanômetro? Se já precisou medir sua pressão arterial alguma vez, com toda certeza já viu e até mesmo entrou em contato com um aparelho desses.

Ainda não sabe? Isso porque esse é o nome pelo qual esse instrumento é chamado entre os profissionais de saúde.

Esses equipamentos são os conhecidos aparelhos de pressão. Isso mesmo, aqueles que apertam o braço e são usados por médicos, farmacêuticos e enfermeiros para medir, ou aferir, a pressão arterial.

Os esfigmomanômetros são um dos exemplos de nomes e termos médicos difíceis, mas que na verdade se referem a coisas simples do dia a dia e que a maioria desconhece. Cá entre nós, embora seja um palavrão, o termo não é nem de perto o mais complicado do jargão médico!

Para facilitar ainda mais o seu entendimento sobre esses instrumentos de saúde, o post de hoje é dedicado a esclarecer tudo sobre os aparelhos de pressão. Siga a leitura e descubra os tipos e qual o melhor modelo de esfigmomanômetro!

O mínimo que você precisa saber sobre pressão arterial (PA)

Como já sabemos, os esfigmomanômetros são aparelhos que medem a pressão arterial. No entanto, o que você sabe sobre o assunto? Quais valores são considerados bons ou ruins?

Pensando nisso, preparamos um guia simples e prático com o básico que você precisa entender sobre a PA para entender direitinho a importância dos aparelhos de pressão.

O que é pressão arterial?

A pressão arterial é nada mais que a força que o sangue exerce sobre as paredes das artérias em seu trajeto pelo corpo. Para medi-la, usa-se dois valores, o mais alto – chamado de sistólico – e o mais baixo – diastólico.

Como unidade de medida padrão, os aparelhos de pressão usam o chamado “milímetros de mercúrio” ou mmHg. Quando o profissional diz que nossa pressão está “12 por 8”, por exemplo, significa que a força máxima exercida pelo sangue é 120 mmHg e a mínima 80 mmHg.

Muito complicado? Fique tranquilo, nós descomplicamos para você. O importante é identificar quando a pressão está com valores muito abaixo ou acima do normal.

Como saber se minha pressão arterial está normal?

Os valores de pressão considerados normais variam muito de indivíduo para indivíduo. Fatores como idade, altura, peso e sexo são imprescindíveis na determinação dos valores mais adequados.

No entanto, a Associação Americana do Coração (American Heart Association), referência mundial no assunto, estabeleceu alguns valores padrões para identificarmos quando algo está errado com a saúde das nossas artérias:

  • Pressão arterial normal: menor que 120 (valor maior) e menor que 80 (valor menor)
  • Pré-hipertensão: 120-129 (valor maior) e menor que 80 (valor menor)
  • Hipertensão estágio I: 130-139 (valor maior) e 80-89 (valor menor)
  • Hipertensão estágio II: 140 ou mais (valor maior) e 90 ou mais (valor menor)
  • Crise hipertensiva: maior que 180 (valor maior) e/ou maior que 120 (valor menor)

Lembrando: qualquer estágio hipertenso, isso é, a famosa “pressão alta”, deve ser acompanhado por um médico cardiologista, que prescreverá o tratamento mais adequado para a situação. Cuide bem de sua saúde!

É por isso que os esfigmomanômetros são de extrema importância, pois são eles que fornecem as informações sobre o estado de saúde das artérias. Que tal conhecer mais um pouco sobre esses equipamentos? Acompanhe!

Entenda os tipos de esfigmomanômetro

São basicamente três os tipos de aparelhos de pressão: os de mercúrio, os aneróides e os digitais. As particularidades na construção e no uso também variam de modelo a modelo. Confira:

Esfigmomanômetro de mercúrio

Os esfigmomanômetros de mercúrio foram os primeiros modelos desse tipo de equipamento a serem produzidos. Mesmo sendo obsoletos, merecem lugar de destaque na nossa lista pelo pioneirismo no auxílio a profissionais de saúde.

A aferição da pressão por esse modelo de aparelho necessitava do uso conjunto de um estetoscópio para se auscultar, ou seja, ouvir o ruído do sangue no interior das veias – aliás, esse método ainda é muito comum na prática clínica.

Dentre as principais vantagens dos esfigmomanômetros de mercúrio estão a alta precisão, a fácil manutenção e o longo tempo de vida útil sem precisar ser calibrado.

No entanto, por possuírem componentes de mercúrio, metal altamente tóxico e nocivo à saúde e partes de vidro, esses aparelhos de pressão ofereciam certos riscos ao profissional que o manipulava e ao paciente.

Por esse motivo, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a fabricação e o uso desse tipo de aparelho no Brasil.

Esfigmomanômetro aneróide

Esse modelo é o tradicional e o mais utilizado pelos profissionais de saúde durante a prática clínica. É aquele composto pela braçadeira, a “bombinha” de inflar (pera insufladora), o manguito, uma válvula para controlar a saída de ar e o manômetro aneróide – daí o nome do modelo.

É o manômetro que indica o valor aferido da pressão, mas, para que ele obtenha uma medida precisa, é necessário que o paciente esteja sentado ou deitado em uma posição confortável e com o braço estendido de forma que a palma da mão fique para cima.

Assim como nos aparelhos de mercúrio, os esfigmomanômetros aneróides também necessitam do apoio de um estetoscópio para uma medição correta da pressão arterial.

Dentre as vantagens desses aparelhos estão a facilidade no transporte e a precisão nas mensurações. No entanto, diferentemente do modelo anterior, os aneróides precisam ser frequentemente calibrados.

Esfigmomanômetro digital

Assim como todos os equipamentos médicos, os aparelhos de pressão também se beneficiaram com o avanço das tecnologias que facilitam cada dia mais a rotina hospitalar e a de quem se utiliza desses aparelhos de monitoramento.

É o caso, por exemplo, dos esfigmomanômetros digitais, aparelhos extremamente práticos e de fácil manuseio e que dispensam o uso combinado com outros aparelhos – no caso do estetoscópio.

A única desvantagem dos modelos digitais é a necessidade de calibração, semelhante aos aneróides, e os custos de manutenção, que podem ser um pouco elevados.

Afinal, qual modelo escolher?

Na dúvida de qual modelo escolher? Nossa recomendação é que você avalie as vantagens e as desvantagens de cada um e selecione o que melhor se adapte à sua realidade.

Além disso, a dica é: caso você seja um profissional da saúde, o mais indicado é o aneróide, devido à tradição do uso em prática clínica e também pela facilidade no manuseio e no transporte.

Se você é hipertenso ou precisa monitorar a sua pressão com frequência, a dica é optar pelo modelo digital, pela vantagem de ser automático e não exigir nenhuma técnica de aferição e por possibilitarem o manuseio do próprio paciente, sem a necessidade de um terceiro.

E aí, aprendeu tudo sobre os esfigmomanômetros? Agora você já pode sair por aí com esse termo na ponta da língua!

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Equipe Casa Médica

Autor: Equipe Casa Médica

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