Também chamada de perda do controle da bexiga e micção incontrolável, a incontinência urinária se caracteriza pela perda involuntária de urina. Essa situação é relativamente comum entre os brasileiros, aparecendo em todas as idades. Embora sua frequência seja maior entre as mulheres, o problema pode aparecer também em homens, mas, principalmente, em pessoas idosas.
As causas prováveis do quadro são muitas e incluem a ingestão de bebidas e alimentos com propriedades diuréticas ou até mesmo o uso de remédios que tenham essa ação. Dentre as comidas, é possível citar o álcool, café, chás, refrigerantes, adoçantes e alimentos ricos em açúcar ou que sejam muito cítricos ou ácidos. Doses elevadas de vitamina C ou B também podem contribuir com o problema.
Já as doenças que podem causar a incontinência urinária são infecções do trato urinário, prisão de ventre, câncer de próstata, e até estresse emocional. Além disso, em fases pontuais da vida o problema é mais comum, por exemplo, na gestação e na menopausa. Da mesma forma, para os homens, a incidência é maior em casos de histerectomia, aumento da próstata e distúrbios neurológicos.
Como tratar a incontinência urinária
A gravidade do problema pode variar e existem diferentes tipos de incontinência urinária. Por isso, é de extrema importância buscar ajuda médica para que seja feito o diagnóstico correto. Assim, o médico também indica o melhor tratamento conforme as necessidades de cada paciente.
Dentre as especialidades capazes de diagnosticar a incontinência urinária estão o clínico geral, geriatra, urologista e ginecologista. Ao consultar um especialista, antes de receitar o melhor tratamento, ele vai indicar alguns exames para comprovar a causa da incontinência urinária.
Quanto aos tratamentos, existe mais de uma forma de lidar com o problema. Além das técnicas comportamentais utilizadas, indicação de exercícios, estimulação elétrica, procedimentos cirúrgicos e medicamentos, existem assessórios e dispositivos que ajudam a tratar o problema. Algumas soluções possíveis incluem absorventes masculinos, coletores de urina, absorventes geriátricos, fraldas descartáveis, calcinhas geriátricas, sondas, uripen e outros.
Como funciona o uripen para incontinência urinária
O uripen é um dos acessórios que ajuda no tratamento de incontinência urinária. Ele funciona de modo semelhante a uma sonda externa e, por ser produzido por uma fina borracha e ser colocado no pênis, também é chamado de sonda de camisinha. O uripen possui uma mangueira, que fica acomodada a uma bolsa coletora de urina.
Há tamanhos diferentes de uripen, sendo preciso escolher aquele que melhor se adapta a cada homem. Embora o seu uso seja simples, é preciso ter alguns cuidados, como não deixar o acessório muito apertado e nem usar esparadrapo comum para fixá-lo. O melhor é adquirir material próprio para evitar alergias e mesmo lesões.
É indicado ainda que o uripen seja colocado no pênis ereto, para que fique melhor encaixado, bem como aparar os pelos pubianos, para facilitar o seu uso. Por fim, não se pode esquecer de remover o acessório para lavar e secar o pênis, uma vez por dia.
O Uripen Coloplast é um exemplo de modelo seguro e confortável. Ele conta com reservatório anti-dobras, facilitando o fluxo da urina, e com aplicador para ajudar a sua colocação. Esse modelo de uripen previne vazamentos por 24 horas, além de ser flexível, evitando incômodos.
Como usar as sondas para incontinência urinária
Outra solução muito útil para quem sofre de incontinência urinária são as sondas. Existem dois procedimentos nos quais elas são utilizadas: a sondagem vesical de alívio e a sondagem vesical de demora.
No primeiro caso, a sonda é usada apenas para esvaziamento imediato da bexiga, por isso, ela não se mantém junto ao paciente. No segundo caso, é feito um procedimento invasivo no qual o dispositivo é instalado no paciente e lá permanece pelo período orientado pelo médico. Embora eficiente, a técnica também exige cuidados para não tracionar a sonda, o que pode causar lesões na uretra e mesmo o extravasamento da urina, levando a complicações.
Outra dica é mudar o lado em que a bolsa coletora está fixada, o que previne possíveis lesões na pele onde a sonda se apoia, bem como na entrada da uretra. O melhor momento de fazer essa mudança é ao se higienizar, sendo indicado não ultrapassar seis horas seguidas de cada lado.
Outro cuidado com a bolsa coletora é nunca deixá-la no chão, o que pode causar contaminação. Desse modo, o mais adequado é que ela fique, no máximo, acima da linha média da cintura do paciente. Para urinar, portanto, se faz uso de uma sonda, que deve ser trocada com periodicidade.
Quem convive com a incontinência, sabe que é fundamental contar com produtos altamente seguros. A Sonda Foley 2 vias, usada em casos de cateterismo vesical de demora, é fabricada em látex 100% borracha natural. O produto é de fácil entrada no canal da uretra, possibilitando conforto ao paciente. O seu balão é resistente à alta pressão, fácil insuflação e enchimento simétrico. O produto também é atóxico e esterilizado em óxido de etileno.
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